Segurados enfrentam dificuldades para a realização de consultas, exames e cirurgias em várias regiões do Estado.
O presidente do Sindppen-MG, Jean Otoni participou da Comissão de Administração Pública que debateu problemas na prestação dos serviços de assistência médica do Ipsemg Saúde.
Em reunião da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada na terça-feira (30/5/23), servidores públicos estaduais reclamaram do atendimento prestado pelo Ipsemg Saúde. Servidores e pensionistas do Estado contribuem com 3,2% de sua remuneração para esse plano de saúde gerenciado pelo Instituto de Previdência dos Servidores de Minas Gerais (Ipsemg). Eles podem incluir seus dependentes como beneficiários e o Estado recolhe uma contribuição patronal para sustentar os atendimentos, que podem ser feitos na rede própria ou na conveniada. O problema é que os segurados não têm conseguido atendimento médico e odontológico, seja em Belo Horizonte ou no interior do Estado. O Sindppen-MG relatou as dificuldades para marcar consultas, exames e cirurgias. Além disso, a precarização da rede de atendimento tem gerado inúmeras reclamações.
A deputada Beatriz Cerqueira, que solicitou a realização da audiência pública, considerou graves as reclamações apresentadas pelos servidores e criticou a gestão do Ipsemg. “Os servidores contribuem todo mês para o Ipsemg Saúde, e ainda tem a contribuição patronal”, lembrou. A parlamentar destacou que as dificuldades no atendimento à saúde trazem prejuízos irreparáveis para os servidores. Ela disse que vai encaminhar um dossiê sobre os problemas apresentados na reunião para o governador Romeu Zema. Beatriz Cerqueira ainda vai propor a realização de visitas ao Hospital Israel Pinheiro e ao Centro de Especialidades Médicas, para verificar as condições de atendimento nas duas unidades próprias do Ipsemg.
O Sindppen continua na luta pela valorização do servidor, os servidores estão passando por todo tipo de constrangimento. Precisamos de uma resposta imediata do Ipsemg. Não é possível continuar dessa forma.
