O Sindppen-MG e demais entidades de classe das Forças de Segurança Pública de Minas Gerais, realizaram, nesta segunda-feira (21), uma grande manifestação, na Cidade Administrativa, para que o governador Romeu Zema honre com o pagamento da recomposição das perdas inflacionárias, prometido aos servidores da segurança pública em 2019, por Projeto de Lei posteriormente vetado por ele mesmo. Outro ponto importante, o movimento é contrário ao projeto de Regime de Recuperação Fiscal que o governo deseja implantar no Estado, congelando quaisquer investimentos a todo o funcionalismo público, por 9 anos.
Este foi o quarto movimento de peso das categorias das Polícias Penal, Militar, Civil, Bombeiro Militar, Agentes Socioeducativos e Administrativos das Forças de Segurança Pública, que aguardam do Governo um projeto de recomposição das duas parcelas não pagas, que somam mais de 24% de perdas inflacionárias.
Em resposta aos movimentos anteriores, Zema propôs o pagamento de 10,06% de recomposição para todos os servidores públicos e quatro parcelas do auxílio fradamento, proposta rejeitada por unanimidade pelos policiais.
O presidente do Sindppen-MG, Jean Otoni, reforçou que a polícia penal está trabalhando na Estrita Legalidade, e expôs as mazelas das 182 unidades prisionais, que hoje estão com estruturas ruins, alimentação de péssima qualidade para os IPL e PP(lembrando que a alimentação é a mesma para ambos), o déficit gigantesco de efetivo, que acarreta automaticamente a falta de supremacia de força, e que todas as unidades, hoje estão com superlotação.
A manifestação durou mais de seis horas. Ao final, foi feita uma votação com os manifestantes presentes, que deliberaram por uma vigília, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), durante a votação, em 2° turno, do Projeto de Lei, enviado pelo Executivo, que propõe 10,06% de recomposição das perdas inflacionárias a todos os servidores públicos. É importante esse movimento, durante a votação em 2° turno, pois é agora que as emendas parlamentares serão votadas. O projeto está tramitando na ALMG, quando entrar na pauta de votação, para 2º turno, as entidades de classe da Segurança Pública comunicara a todos.
Ficou decidido, também, manifestações e demais ações de protestos, coordenadas entre todas as Instituições e Corporações. A Estrita Legalidade será mantida.
“A UNIÃO FAZ A FORÇA E O PROPÓSITO FAZ A UNIÃO”